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sábado, abril 14, 2018

Eu não me posso enervar...




...mas que raio devo fazer perante notícias como esta?

Goldman Sachs questiona: “Curar doentes é um modelo de negócio sustentável?”


E ainda fui ler. Pudesse o título transmitir-me erradamente que este senhores tinham esquecido...

Não. Parece que, por vezes, ter Homem e Ouro no nome baralha a cabecinha de muita gente.

(Qual era mesmo a directiva primária??)
(⟒⌖⏁⟒⍀⋔⟟⋏⏃⏁⟒ ⏁⊑⍜⌇⟒ ⌿⟒⍜⌿⌰⟒)
Segundo a CNBC, o analista do Goldman Sachs referiu como exemplo os tratamentos da Gilead Sciences para a hepatite C, os quais obtiveram taxas de cura superiores a 90%. As vendas nos EUA desses tratamentos para a hepatite C atingiram um valor máximo de 12,5 biliões de dólares em 2015, mas estão em queda acentuada desde essa altura. O Goldman Sachs estima que as vendas este ano vão quedar-se em menos de quatro biliões, tendo apresentado um gráfico com essa trajetória descendente no relatório em causa.
http://www.jornaleconomico.sapo.pt/noticias/goldman-sachs-questiona-curar-doentes-e-um-modelo-de-negocio-sustentavel-294118

quinta-feira, fevereiro 15, 2018

Fazer cada vez mais para ter cada vez menos...




Neste início de 2018 há uma ideia que continua a popular o meu cérebro e a ganhar cada vez mais neurónios adeptos até se tornar numa convicção política.

Primeiro, pergunto - e acho que todos deveríamos questionar -, porque razão executamos cada vez mais tarefas e, ainda por cima, nos cobram mais pelos serviços/produtos?!? Não seria suposto (justo) os valores baixarem uma vez que existe uma divisão do trabalho sem retribuição?... Não! Aqui a conta é mais de multiplicação!

Ele é a Autoridade Tributária com o pede factura e valida factura... e cada vez temos mais impostos! Ele é as compras em grandes superfícies comerciais com o registe e valide você mesmo as compras que tem de pagar... cada vez mais caras! Ele é o mete tu a tua gasolina, pica tu o teu bilhete, separa tu o lixo...

Não é que me faça confusão tirar um pouco do meu escasso tempo pessoal para dar a leitura da água, da luz ou entender porque raio é que os bancos que fecham cada vez mais balcões, despedem cada vez mais funcionários... têm uma necessidade tão desmedida e recorrente de aumentar comissões?!?

Não! O que me chateia é não conseguir vislumbrar qual a oculta proficiência que daí advém para mim ou para outro qualquer comum dos mortais?! Dá-me a sensação que sou voluntário à força numa orgia que não desejei, tenho de ser eu de baixar as calças e ainda por cima pagar pela vaselina!...

Estamos TODOS a tornar-nos alarves profissionais do paga e não bufa!


domingo, abril 15, 2012

Em tempos havia os torneios... outra vez!!

Porque eu próprio preciso de lembrar-me - de vez em quando - desta história que escrevi há anos!




Santos da casa não fazem milagres ou...
em tempos, havia os torneios.


— Mestre, preciso falar-lhe - pediu humildemente o aprendiz, receando utilizar o precioso tempo do seu mentor. Ele sabia que a resposta seria muito provavelmente positiva, e a forma do pedido nada tinha de subserviência, mas revelava-se de um profundo respeito e reconhecimento.
— Sim meu rapaz, entra! - o velho olhou-o de alto a baixo, estranhando o seu nervosismo. - Conta! O que te traz por cá?
— Grande Mestre, estou confuso!...
— Acalma-te e... - fez uma pausa apontando para a única cadeira que havia do outrolado da sua velha secretária repleta de livros. - Senta-te! O rapaz respirou fundo.
— O que te confunde?
— As pessoas... - o velho olhou-o por cima dos óculos. -... as suas acções e reacções. - Acrescentou prontamente.
— Podes dar-me mais pormenores?
— O Mestre sabe como tenho tentado esmerar-me no trabalho que me confiou...
— Sim. E a propósito, como vão as coisas na estalagem? E o teu trabalho como preparador dos cavalos dos torneios? 
— Pois... os visitantes e os donos dos cavalos parecem dar muito mais importância aos bobos e aos saltimbancos do que àquilo que digo sobre como devem subir as estribeiras ou, noutros casos, porque as devem trocar.
— Mas, já alguma coisa aconteceu por não seguirem o que indicavas?
— Sim... - abanou afirmativamente com a cabeça. - De certa forma. Alguns dos donos dos cavalos trocaram de fabricante de sela. Mais propriamente para aquele correeiro que eu tenho dito fazer as selas do melhor e mais fiável couro.
— Trocaram?!... Mas, isso é óptimo meu rapaz!
— Nem por isso. - disse, decepcionado. - Esses são aqueles que nem sequer falam comigo e duvido mesmo que a minha mensagem lhes tenha chegado através dos seus pajens.O velho levantou o sobrolho à espera que o rapaz completasse.
— Eles próprios devem ter chegado a essa conclusão quando faziam torneios em terras distantes. Aí parece que dão muito mais importância a pessoas com as minhas funções. - concluiu.
— Há aí uma diferença...
— Mas, Mestre, o que mais me magoa é ouvir alguns comentários directos ao meu trabalho, culpando-me quando um cavalo não dá o rendimento que deveria ou morre em plena prova... - O velho ouvia-o com atenção. - Confesso que, de tudo o que me ensinou, a matéria sobre a qual ainda tenho alguma dificuldade é a mente... o espírito humano.O velho levantou-se e rodou sobre si próprio.
— Olha à tua volta! - disse, abanando com a bengala no ar. - Diz-me um único livro daqui que não tenhas desfolhado pelo menos uma vez!... Meu jovem, sabes tanto sobre tanta coisa e aquilo que mais te apoquenta são as opiniões dos outros. Mas isso é bom... - Voltou-se e, apoiado na bengala, balançou o indicador em direcção ao rapaz. - ...isso revela que te interessas, que há algo no interior de ti que gostaria de fazer ver a essas pessoas o quão erradas estão. Oh, a justiça... a injustiça!... - O rapaz abanou afirmativamente com a cabeça e um sorriso começou a desenhar-se no seu rosto. O Mestre estava a perceber.
— Pois escuta o que te digo! - aproximou-se e olhou-o nos olhos. - Não é fácil!
— Será uma cruzada inglória?
— Sim, talvez. Mas, isso não quer dizer que estejas errado ao tentar. Nunca penses ue o teu esforço é em vão, só por alguns comentários ou acções menos favoráveis.O espírito humano é demasiado complicado para concluíres que tudo tem a ver com o teu trabalho. - Aproximou-se do rapaz, agarrou-lhe os ombros e, sem esforço, levantou-o. - De uma coisa podes ter a certeza, por cada um que não te ouve há dez a quererem ouvir-te.O velho acompanhou-o à porta e acrescentou:
— Não é fácil mudar o pensamento humano do dia para a noite. Aquilo que tu sentes,outros antes de ti também sentiram... e acredita que mais sentirão. Por uma razão ou por outra, haverá sempre quem não compreenda o que estamos a fazer. Levar uma sopa quente ao leito do nosso moribundo vizinho, que antes nos roubava os ovos, pode parecer tão absurdo como profundamente generoso. Tudo isso faz parte de algo que uns compreenderão, outros aprenderão a compreender, mas outros jamais alcançarão. Mas, se juntares os que compreendem aos que têm vontade de aprender, verás que tens muita gente por quem valha a pena continuar.O velho sorriu-lhe e o olhar do jovem brilhou. A esperança tinha voltado. A forma estranha como algumas mentalidades faziam rimar senso comum com fundamentalismo deveria ser confrontada em vez de ignorada. Porque isso faria parte da grande Obra; além de consciencializar a diferença entre ignorância, estupidez e incompetência.

sexta-feira, fevereiro 24, 2012

Sem dó nem piedade.


Jornalista Santiago Camacho escreveu um livro sobre a crise. Acusa as corporações privadas de encherem os bolsos à custa dos cidadãos e considera Portugal "o caso mais trágico" do "ataque dos mercados".

“O caso de Portugal é mais trágico, porque vocês foram atacados pelos mercados sem piedade, como nenhum outro país da Europa"

in Rádio Renascença

sábado, janeiro 21, 2012

Plano EDP Continente, vale a pena?



É incrível como a ASAE agiu tão rapidamente em relação aos pacotes de leite (a promoção leve 2 pague 1 havia - HÁ! - em tantos outros produtos que não de primeira necessidade!!) e não haja uma palavra ou acção de uma entidade no que concerne ao "plano EDP Continente"; Obriga o utente a mudar para uma determinada tarifa (e a permanecer nela segundo determinados critérios), a efectuar autorização de débito directo, a comprar num único grande grupo, não há planos bi-horários, etc. Isto na minha terra tinha um nome... ou vários.

Leia atentamente TODAS as FAQ's e só depois decida.:
https://edp.continente.pt/index.php?option=faqs

sábado, dezembro 17, 2011

Quanto devemos, como, porquê?



"Em Por­tu­gal, existe uma elite cor­rupta que cap­turou a econo­mia e o poder político. Esta elite tam­bém se recusa a pagar impos­tos. A grande cor­rupção ocorre ao nível empre­sar­ial e político quando um grupo restrito de pes­soas usa a mag­i­s­tratura de influên­cia para aprovar leis labirín­ti­cas que lhes con­ce­dem bene­fí­cios vedados aos restantes concidadãos."  VER TUDO EM http://www.auditoriacidada.info/

sábado, dezembro 03, 2011

Assim não vale... cifras da tanga!!


http://www.canyoucrackit.co.uk/index.asp
Para se candidatar a um emprego sob a tutela dos serviços secretos ingleses.

...Quer dizer... passa um gajo 2 horas de volta disto para chegar ao seguinte impasse:


Candidates for employment at GCHQ must normally have been resident in the UK for 10 years prior to the date of their application. You may nonetheless be considered if (for example):

You have been serving overseas with HM Forces or in some other official capacity as a representative of HM Govt.
You were studying abroad
You were living overseas with your parents

(...)

Candidates should note that marriage to, or cohabitation with, a person who is not a British citizen after appointment may, in some circumstances, result in withdrawal of security clearance and transfer to another Department, or (if this is not possible or the officer does not wish to transfer) dismissal.

NÃO PERCEBO! Quer dizer, traduzo. Mas não "computa"!

quinta-feira, novembro 17, 2011

Valha-me João de Deus...

...de Nogueira Ramos


O abuso do gerúndio numa única frase faz-me pensar até onde é que vai o Novo Acordo Ortográfico ou a influência brasileira, ainda mais num site oficial de uma escola. 

A frase também não deve muito nem à semântica, nem à sintaxe e muito menos ao pragmatismo.

Esta imagem foi recolhida hoje. Pelos vistos nenhuma informação de interesse tem surgido nesta secção, consignada aos Encarregados de Educação, desde 12 de Outubro de 2006... mesmo havendo uma actualização em 22 de Janeiro de 2009. É pena, porque há muita coisa interessante a passar-se nas escolas que os EE devem conhecer; não as colocar só promove o desinteresse destes.

sexta-feira, novembro 11, 2011

Menos 3 meses de salário!



+ 30 minutos/dia = + 1,375 dia/mês x 12 meses = 16,5 dias/ano + 4 (feriados) 
20,5 dias ano

Resumindo:

  • Tens de trabalhar ~ 1 mês (mês trabalho = 22 dias) a MAIS por ano.
  • O ordenado mantém-se e em muitos casos baixa (mesmo antes de impostos)!
  • Ficas sem o subsídio de Natal.
  • Ficas sem o subsídio de Férias.
  • Ganhas... mais um mês de trabalho!!

Pelas minhas contas são menos três meses SEM RECEBER.

Qual é o limite?

quinta-feira, novembro 10, 2011

Teorias do RAP...

... absolutamente geniais!


"Talvez o leitor ainda não tenha reparado, mas este é um país de gente rica: cada português tem um banco e uma ilha. É certo que é o mesmo banco e a mesma ilha, mas são nossos. Todos os contribuintes são proprietários do BPN e da Madeira. Tal como sucede com todos os banqueiros proprietários de ilhas, fizemos uma escolha: estes são luxos caros e difíceis de sustentar. Todos os meses, trabalhamos para sustentar o banco e a ilha, e depois gastamos o dinheiro que sobra em coisas supérfluas, como a comida, a renda e a eletricidade."

Ler mais: http://aeiou.visao.pt/ponto-da-situacao=f622356#ixzz1dHYC5MuL

sexta-feira, novembro 04, 2011

terça-feira, setembro 20, 2011

Explicação! Onde te encontras?


O ataque de pânico é um de intenso medo e desconforto, geralmente repentino e durando não mais que 30 minutos.

Os sintomas incluem tremor, falta de ar, palpitação cardíaca, suor, náusea, tontura, hiperventilação e parestesia (sensação de formigamento). A diferença mais notável em relação aos outros tipos de desordens de ansiedade é que os ataques de pânico são repentinos, parecem não ser provocados, e são geralmente desabilitantes.

Uma crise de ataque de pânico é geralmente categorizada como um ciclo vicioso no qual os sintomas mentais elevam os sintomas físicos, e vice-versa.

A maioria dos que tem ataque de pânico terá outros. Pessoas que têm repetidos ataques, ou sentem ansiedade severa sobre ter outro ataque, são ditas como possuidores da desordem do pânico.


sábado, setembro 17, 2011

Lama dixit


"Falo com um ser humano entre os sete bilhões de seres humanos. Somos todos iguais, independente de religião, fé, partido político, país. Todas essas questões fazem parte de um nível secundário. Se você dá muita importância para esse nível, surgem os problemas, negligencia-se a unidade elementar. O mundo é um só, é preciso ser honesto como ser humano; é necessário cuidar do mundo. Necessitamos de um esforço coletivo para criar uma harmonia genuína, com base na ética. Independente da religião, todas elas têm um mesmo fim: amor, perdão, harmonia e disciplina. Tenho amigos verdadeiros que são cristãos, judeus, muçulmanos, hinduístas. Há essa terceira via, que não passa necessariamente pela religião, que é o fato de usar o bom senso, de compartilhar boas experiências. O objetivo comum é construir a paz interior, para uma família feliz e, por consequência, uma comunidade feliz".

sexta-feira, agosto 26, 2011

Irónico



‎"OS RICOS QUE PAGUEM A CRISE!" Frase atribuída à esquerda. Irónico que seja um país capitalista com os seus multimilionários a chegarem-se à frente...

Mas o texto do Camilo Lourenço, resume o que penso. Pode "ajudar" pontualmente, mas não resolve!

sábado, julho 02, 2011

Porque se criam novos e cada vez mais impostos


‎"Há uma quantidade enorme de gente entre os ricos e os pobres: os que trabalham sonhando em vir a enriquecer e temendo ficarem pobres. É a esses que devemos lançar mais impostos, cada vez mais, sempre mais! Esses, quanto mais lhes tirarmos mais eles trabalharão para compensarem o que lhes tirámos. É um reservatório inesgotável."
colector de impostos do séc. XVII

terça-feira, junho 28, 2011

O peso de um sorriso


«Uma felicidade que nunca foi imaculada há-de sucumbir ao mínimo golpe; mas, quando chega o momento de defrontar dificuldades incessantes, a provação passada fortalece-nos, oferecemos o peito a todos os males e, ainda que estrebuchemos, mesmo de joelhos continuamos a lutar.»

Séneca