Blog sobre a vida e o amor, a humanidade e os paradoxos da (in)existência, Informática e Novas Tecnologias.
terça-feira, julho 01, 2014
Olim meminisse iuvabit
Voltar atrás. Antecipar, moldar o tempo. Mitigar a dor.
Mesmo que a minha vida fizesse parte de uma grande promessa, não me atreveria. Não ousei partir nem quis ficar. Nada prometi, nem o poderia fazer. Disseram-se que o tempo cura e acreditei. Mas, é mentira. Uma cruel mentira, a quem querem enganar?
O tempo cura! Curaria, se o tempo não tivesse memória... ou se o tempo me fugisse, alterasse a minha percepção da realidade ou composesse fantasias para baralhar a minha existência. Nada disso, o tempo não cura maleitas de alma. Limita-se a remeter a dor para um canto obscurecido da nossa mente, onde reinam, se enredam e por vezes se fundem e relacionam.
O tempo não cura!... São meras promessas.
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