A convite, efectuei a ida, num fim-de-semana, a Castedo do Douro. E essa viagem fez-me ver que, além de como a gasolina e as portagens estão caras (íssimas!), o norte continua a ser por mim preterido em relação às "minhas" calminhas planícies alentejanas...
Se na minha infância e adolescência gostava de andar pelas estreitas, íngremes e sinuosas ruelas de Magueija (Lamego) onde entrava sem medo pelas minas de água, tomava o comando do carro de bois (que por acaso eram vacas) guiando a Mimosa e a Bonita de e para a quinta onde almoçava pão com azeitonas e ia apanhar cerejas com uma prima afastada - uma das minhas primeiras paixões -, hoje em dia estou muito mais dado a caminhos mais planos e onde possa olhar em meu redor sem que veja uma Serra de 600 metros algures a dois palmos à frente do meu nariz.
Ninguém pode negar a beleza das terras de xisto que rodeiam o rio, mas as estradas em modo socalco-ou-desfiladeiro até "lábáxu" fazem-me pensar "O que aconteceria se o carro ficasse ali sem travões?"... não! Lamento, mas nem o vinho, nem os "ares" nem mesmo a gastronomia. Restam as pessoas, essas sim o verdadeiro motivo da viagem e de poder algum dia lá voltar.
1 comentário:
Já eu descobri estas férias que gosto precisamente daquilo que ja nao gostas: subir e descer montanhas e andar por caminhos perigosos. Sempre avaliando primeiro se o risco vale a pena, claro :P
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