sábado, janeiro 12, 2013

O Pitbull e a Criança ou a Pena de ter pena


Não me venham falar de um cão com aspecto submisso e tranquilo!


O Pitbull e a criança; a versão curta: Houve um animal que estava num quarto escuro onde entrou uma criança que sobre ele caiu. Como resultado do instinto do animal a criança foi atacada e veio a falecer.

"Justificação" mais que curta: O quarto estava escuro e a criança foi deixada entrar. Pelo que o animal se defendeu.

Sinopse geral: Uma criança morreu.

Indignação: Não matem o cão, porque não teve culpa... assustou-se.

Ora, como é que eu hei-de dizer isto sem ferir susceptibilidade e sem que me acusem de ser inimigo de animais... A "culpa" não existe no universo irracional. Tentar desculpar um acto de morte é tão grave como dizer ou permitir que "uma morte deveria justificar outra".

Por isso, senhores e senhoras indignados, aceitem a minha sugestão: adoptem o animal já! Pode ser que assim a "pena" seja comutada. Vão em frente, sem limites pela vida do cão, já que a da Criança pouco ou nada vos interessa. Porque... ah! Porra!... Como é que eu hei-de colocar isto... Se não se justifica matar o animal, garantam-me que não volta a acontecer com esse mesmo animal e com outro ser que o assuste!

1 comentário:

Anónimo disse...

Temos a mesma opinião. Ainda bem que há alguém que pensa como eu, é que já andava a cismar que afinal de contas gosto tanto de animais e até os defendo, e de um momento para outro, virei uma "desnaturada".
Peço desculpa, mas quem deveria ir para o canil com o objectivo de ser abatido seria o dono do tal e de tantos outros cães semelhantes, que coitadinhos, são tão indefesos que até matam.Gente sem escrúpulos que tem estômago para dar como viência familiar a uma criança um cão dessa natureza.
Haja paciência para gente que em vez de ter dó desta crinaça tem coragem de pensar sequer em petições para o animal não ser abatido.

M