Que faço eu aqui?
...Certo que estou aqui por ti
e só para ti
Mas, cada vez que dou conta
e vejo o tempo passar
as horas transformam-se em dias
e os dias em penosas eternidades
Que faço eu a tanto amor?...
Não consigo esquecer-te
Não quero esquecer-te!
Desejo-te a cada momento
e sonho-te vezes sem conta
Que faço eu, amor?... Que hei-de eu fazer?...
Consumo-me em viscerais dores de alma
Numa esperança estrangulada por te não ver
Por não te ouvir
Por não te sentir
Por não te (poder) ter...
Dói...
Fecho os meus olhos cansados
E pé-ante-pé vou ter contigo à cama
Abre-se a minha mente insana
A sonhos outrora domados
Caminho
Arrebatando esses desejos bravios
Ter-te assim pela manhã
Amar-te enquanto o sol nasce
Num regaço de imaculada luz
Saindo do frio da noite
Para onde o calor nos conduz
Entre superior e submisso
Entrego-me à luxúria do nosso amor
Ao sublime toque dos nossos corpos nus
Beijando tua pele branca e macia
E em êxtase, como por pura magia
Sinto o teu cheiro e a tua pele na minha
Minhas mãos teus poros suados acaricia
Ao ritmo da pulsação
Conjugo amar eternamente
E sendo eterno o presente
Onde és minha dona e senhora
Aqui e agora.... consente
Sê minha doce rainha
Minha mulher pecadora.
Assim me Agarro! Assim te Fixo! Assim te Quero!
É que, eu... não sei viver sem ti
Porque sem ti desespero
jdm Agosto 2010
+ Dezembro 2011
2 comentários:
Ola, lindo esse Dores de Alma. Você que escreveu?
Ficaria grata se me responde-se
Maressa Floriano
Olá Maressa,
O poema é meu sim. Fico feliz que tenha gostado.
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