sexta-feira, dezembro 30, 2011

Dores de alma II



Que faço eu aqui?

...Certo que estou aqui por ti
e só para ti
Mas, cada vez que dou conta
e vejo o tempo passar
as horas transformam-se em dias
e os dias em penosas eternidades

Que faço eu a tanto amor?...

Não consigo esquecer-te
Não quero esquecer-te!
Desejo-te a cada momento
e sonho-te vezes sem conta

Que faço eu, amor?... Que hei-de eu fazer?...

Consumo-me em viscerais dores de alma
Numa esperança estrangulada por te não ver
Por não te ouvir
Por não te sentir
Por não te (poder) ter...

Dói...

Fecho os meus olhos cansados
E pé-ante-pé vou ter contigo à cama
Abre-se a minha mente insana
A sonhos outrora domados

Caminho
Arrebatando esses desejos bravios
Ter-te assim pela manhã
Amar-te enquanto o sol nasce
Num regaço de imaculada luz
Saindo do frio da noite
Para onde o calor nos conduz

Entre superior e submisso
Entrego-me à luxúria do nosso amor
Ao sublime toque dos nossos corpos nus
Beijando tua pele branca e macia
E em êxtase, como por pura magia
Sinto o teu cheiro e a tua pele na minha
Minhas mãos teus poros suados acaricia

Ao ritmo da pulsação
Conjugo amar eternamente
E sendo eterno o presente
Onde és minha dona e senhora
Aqui e agora.... consente
Sê minha doce rainha
Minha mulher pecadora.

Assim me Agarro! Assim te Fixo! Assim te Quero!

É que, eu... não sei viver sem ti
Porque sem ti desespero

jdm Agosto 2010
+ Dezembro 2011


2 comentários:

Anónimo disse...

Ola, lindo esse Dores de Alma. Você que escreveu?
Ficaria grata se me responde-se
Maressa Floriano

LittleHelper disse...

Olá Maressa,
O poema é meu sim. Fico feliz que tenha gostado.