segunda-feira, abril 27, 2009

Amor incondicional


Larguei o trabalho que tinha entre mãos no meu computador e, para desentorpecer, fui até à sala. A minha filha mais nova via a televisão.

Aproximei-me da cadeirinha onde estava e ela olhou-me num relance, como que assinalando a minha presença. Senti os seus braços pequeninos apertarem-me a perna com força. Afaguei-lhe a cabecita e depois baixei-me e devolvi-lhe o carinho, demoradamente...

Nesse momento o mundo parou. Os meus problemas desapareceram e renovei o meu ânimo!

Se tudo fosse assim tão simples e no entanto... tão, mas tão belo!

6 comentários:

Mutante disse...

"Se tudo fosse assim tão simples e no entanto... tão, mas tão belo!", receio que não daríamos por essas maravilhas, precisamente por serem iguais a tudo o resto...

É certo que a alegria é preferível à tristeza, como qualquer bem é preferível ao mal, por pequeno que este seja. Nota, no entanto, que são precisamente as coisas menos boas que despertam, nos mais atentos, a consciência para a preservação e cuidado daquilo que de bom existe na vida.

Digo eu... que penso que o menos bom também faz falta. Como já vi escrito por ti, "O que não te mata tornar-te-á mais forte". Ao que acrescento: E se aprenderes com as lições que a vida te for dando, não te tornarás apenas mais forte. Tornar-te-ás, também, melhor.

Myosotis disse...

Sei como é...não de filhos que ainda não os tenho, mas sei como os abraços do meu sobrinho e dos meus primos pequeninos fazem esquecer todas as minhas preocupações :)

LittleHelper disse...

Myosotis, ainda mocita e já com preocupações... tsss tssss :P

Ainda bem que compreendes estas "piquenas" maravilhas. :)

Myosotis disse...

Acho que isso não tem a ver com a idade, mas sim com a maneira como cada um encara as coisas. Aos 13 anos uma pessoa pode achar que tem muitas preocupações por ter uma borbulha na testa e não gostar de ser ver ao espelho, e aos 40 outra pessoa que foi despedido e tem os filhos para criar acha que não tem procupações porque já tem muita sorte em estar vivo e viver com os filhos.

A preocupação é um conceito abstracta...e eu tenho muitas preocupações :)

LittleHelper disse...

Acho que sabes que eu estava a brincar... e dentro daquilo com que se pode gracejar neste mundo das preocupações relativas, inatas ou subjectivas (porque as há para todos os gostos e feitios), apenas posso acrescentar que tens razão.

Aliás, isso era um rasgado elogio - de uma forma atabalhoada, mas era. :)

Anónimo disse...

O que são os filhos para nós... a nossa razão de viver!

Mudamos de roupa, de casa, de emprego, de amizades, de marido/esposa, de cor partidária, de muitas outras coisas, mas os nossos filhos são sempre nossos filhos. Sejam "bom carácter" ou "má carácter", não há pai ou mãe que goste que se diga mal dos seus filhos.

Não entendo como há mães que rejeitam/abandonam os filhos, mas deve ser para eu não entender...

Pelos filhos, é sim, amor incondicional... o meu filho é sangue do meu sangue, carne da minha carne!

red-woman