Compreender
Trago comigo o tempo de perdura. O mesmo que me faz recordar as palavras que trocávamos, que pareciam sair do mesmo livro, do mesmo círculo de compreensão. Agora divago entre o que percebo e o que me é enigmaticamente apresentado com argumentos confusos e vagos. Procuro encontrar explicações. Soluções. Nada! É como tentar estancar sangue que não pára de jorrar. Pressiono a ferida, faço-lhe engenhosos torniquetes... sem resultado. É um martírio. Uma cruz demasiado pesada para uma só alma, um paradoxo de sensações e emoções; onde não há glória nesta reclusão, nem plenitude para lá destas grades.
(jdm Janeiro2012)
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